Reformulada, Seletiva Nacional de Judô inicia novo processo de formação da equipe principal para 2023

Competição reunirá cerca de 200 judocas brasileiros, no final de semana, no ginásio da Sogipa, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

07/11/2022

Por Confederação Brasileira de Judô | Crédito: CBJ

Com a temporada 2022 se aproximando do fim, as atenções do Judô brasileiro se voltam para a última competição sênior do calendário da CBJ, a Seletiva Nacional de Judô - Projeto Paris 2024. Com novo sistema de disputa, a competição reunirá cerca de 200 judocas no ginásio da Sogipa, em Porto Alegre, nos dias 12 e 13 de novembro, e marcará o início do processo de formação da seleção brasileira de judô para 2023.  

“Neste ano, o campeão e a campeã de cada categoria na Seletiva conquistarão o direito de representar o Brasil em uma competição internacional no início de 2023. Essa competição será definida pela comissão técnica da seleção brasileira de acordo com o nível técnico de cada atleta, podendo ser um Grand Prix, um Open com treinamento ou um Grand Slam. É o que chamamos de investimento adequado”, explica Marcelo Theotonio, gerente de Alto Rendimento da CBJ.  

Para esse ano, o que muda na apuração dos campeões é a segunda fase da competição. Até o ano passado, os dois finalistas e os dois terceiros colocados da fase eliminatória (chave) faziam um quadrangular final para definir o campeão.  

Agora, a segunda fase será formada pelos quatro classificados pela chave mais os campeões do Troféu Brasil e do Campeonato Brasileiro, que não precisarão lutar a primeira fase. Assim, nas categorias que tiverem seis atletas na segunda fase, serão sorteados dois grupos de três atletas que se enfrentarão em formato de rodízio (todos contra todos). A final será entre os dois melhores de cada grupo. Caso a categoria tenha 5 atletas na segunda fase, eles se enfrentarão diretamente por rodízio, sem divisão de grupos.  

Atletas já garantidos na seleção em 2023 

A Seletiva é uma das portas de entrada para a equipe principal e quem chega lá precisa alcançar as metas de rendimento estipuladas pela Confederação. Por meritocracia, quem atendeu aos critérios seguirá recebendo investimento no ano que vem e não precisará lutar a Seletiva. É o caso dos medalhistas olímpicos de Tóquio 2020, dos atletas que ficaram até a 7ª colocação no Campeonato Mundial de Tashkent, neste ano, e dos atletas que ficaram até a 17ª colocação no ranking mundial após o Mundial.  

Dessa forma, se mantiveram na zona de investimento da CBJ e foram dispensados da Seletiva os seguintes atletas: Larissa Pimenta (7º no Mundial), Rafaela Silva (campeã mundial 2022), Ketleyn Quadros (4º no ranking mundial), Maria Portela (8º no ranking mundial), Mayra Aguiar (bronze em Tóquio e campeã mundial 2022), Beatriz Souza (vice-campeã mundial 2022), Willian Lima (10º no ranking mundial), Daniel Cargnin (bronze em Tóquio e no Mundial 2022), Guilherme Schimidt (4º no ranking mundial), Rafael Macedo (17º no ranking mundial), Marcelo Gomes (7º no Mundial 2022), Rafael Buzacarini (15º no ranking mundial) e Rafael Silva (6º no ranking mundial).